Crianças esperam anos para obter ajuda no tratamento de perda auditiva

Uma pesquisa feita pela Health and Safety Executive (HSE) afirmou que crianças nascidas com problemas auditivos pode esperar até 5 anos para obter ajuda tudo isso provocado pela grande carência de serviços no departamento de audiologia.
Conforme a pesquisa, havia mais de 22.000 adultos e crianças na lista de espera do departamento de audiologia, em outubro de 2009, e uma grande parte dessas pessoas, cerca 10.000, estão esperando por um teste de avaliação e uma cifra semelhante aguarda retorno, algo inconcebível, segundo o departamento de saúde e segurança da Irlanda.
Em relação aos serviços hospitalares de audiologia, a pesquisa afirma que as crianças podem estar na lista de espera entre 3 a 36 mêses, enquanto que os adultos esperam de 3 semanas a 48 mêses.
Consequências diversas
Se a perda auditiva for detectada tarde poderá trazer consequências sérias para a capacidade de comunicação da criança e limitar seu desenvolvimento levando a limitações das atividade do dia-a-dia, como também de interação tanto pessoal como social. Não é possível para a criança que sofre de perda auditiva acompanhar as outras crianças em suas atividades corriqueiras. É por isso que é importante que o problema auditivo seja logo detectado e que a criança receba a ajuda necessária.
Poucos audiólogos
Uma das razões para a longa lista de espera, conforme a pesquisa feita, é que não há muitos audiólogos formados na Irlanda. Esse problema não será solucionado enquanto não for estabelecido um programa de treinamento para especialistas.
A pesquisa acha necessário convocar o dobro de profissionais de audiologia, cujo número no momento, é de menos de 70 profissionais. O estudo recomenda um aumento maior no orçamento para aparelhos auditivos digitais e um programa nacional de triagem auditiva.
No momento, têm sido disponibilizado ao departamento de saúde e segurança da Irlanda um uma quantia de 3,7 milhões de euros para a implementação de algumas das reivindicações feitas pela pesquisa.
Fonte: www.independent.ie e www.irishtimes.com