Estudo recente confirma associação entre deficiência auditiva e demência

No início desse ano, um longo estudo francês revelou que pessoas que afirmaram ter deficiênica auditiva, e que não usavam aparelhos auditivos, tinham um risco significantemente elevado de desenvolver demência comparado à pessoas que tinham audição normal, ou que tinham deficiência auditiva e usavam aparelho auditivo. Muitos outros estudos apontam a correlação entre deficiência auditiva e demência.
O aumento de risco de demência é de 69%
Um largo estudo australiano realizado, recentemente, apontou que há uma forte associação entre deficiência auditiva e demência. Um estudo feito entre aproximadamente 38 mil homens idosos australaianos revelou um aumento de 69% de demência para aqueles que reportaram ter deficiência auditiva.
O estudo australiano consistia em duas partes: a primeira, foi feita um estudo longitudinal, “Health in Men Study (HIMS)”, o qual foi realizado com 37.898 mil homens idosos australianos que viviam na região metrpolitana de Perth, Oeste da Austalia, os quais foram observados durante 25 anos. A segunda, foi feita uma revisão sistemática e meta-análise de estudos de investigações relativas que pesquisaram a associação entre deficiência auditiva e demência casual.
O estudo encontrou uma associação significante entre deficiência auditiva e demência casual na investigação de homens idosos. O risco de demência era 69% mais elevado entre homens que reportaram dificuldades auditivas, comparado aos que tinham audição normal. Sendo assim, fatores como idade e condição de saúde, em geral, na idade avançada foram levados em consideração.
Resultados de estudos recentes
Na meta análise de14 estudos recentes, os pesquisadores descobriram um risco médio de demência de 49% entre pessoas com deficiência auditiva.
O estudo "Hearing loss and the risk of dementia in later life", foi publicado na revista científica Journal Maturitas, em março de 2018.
Fonte: www.maturitas.org