Estudos científicos mostram clara relação entre deficiência auditiva e disfunção cognitiva

O estudo foi realizado através de artigos científicos, recentes, acerca da correlação entre deficiência auditiva e disfunção cognitiva.
A pesquisa revelou que pessoas idosas, com disfunção periférica e função auditiva central tinham alto risco de disfunção cognitiva relacionada à deficiência auditiva moderada e severa, aproximadamente 30% (uma hora e vinte e nove minutos, acima do normal). E durante avaliações de rotina, que foram feitas a mais de seis anos depois, mostrou que o risco tinha aumentado para aproximadamente 60% (uma hora e cinquenta e sete minutos a mais). Enquanto que deficiência auditiva severa, sozinha, contava com o risco de 320% a mais (três horas e vinte um minutos a mais), comparado aos que tinham disfunção auditiva normal.
Níveis de deficiência auditiva
Quando a deficiência auditiva chegou a níveis acima de 40 decibéis (dB) na avaliação de tom puro de 0,5; 1; e 4 kHz,(deficiênica auditiva moderada e severa), o risco de disfunção cognitiva, em pessoas idosas, aumentou de 29% a 57% , comparado às pessoas com audição normal.
Pessoas idosas têm tido também um risco crescente de disfunção cognitiva, o que corresponde a 30% (uma hora e vinte e nove minutos a mais), quando a deficiência auditiva é acima de 25 dB (deficiência auditiva leve).
A apreciação do estudo, em relação à pessoas idosas, foi de que a incidência de disfunção cognitiva tinha tido um crescimento de 12% quando uma avaliação de tom puro foi realizada continuamente para cada aumento de 10 decibéis (dB) em deficiência auditiva.
Sobre o estudo
Os estudos e artigos realizados, recentemente, podem ser encontrados no banco de dados da PubMed e Embase. Onze estudos foram incluídos na pesquisa.
O artigo “The risk of cognitive impairment associated with hearing function in older adults: a pooled analysis of data from eleven studies” foi publicado em relatórios científicos.
Fonte: Scientific Reports
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