Obesidade aumenta risco de deficiência auditiva

Um estudo realizado no Japão mostrou que aumento de risco de deficiência auditiva de 1 kHz é 21% para pessoas entre 25 a 29,9 de Índice Massa Corpórea, sigla em inglês, BMI, e 66% para pessoas com BMI 30 ou acima disso, comparado a indivíduos com BMI abaixo de 25. Para deficiência auditiva de 4 kHz , o aumento de risco no estudo foi de 14% e 29% comparado com indivíduos não obesos.
O aumento de risco de deficiência auditiva de 1 kHz foi de 19% para pessoas não saudáveis e não obesas , 27% para pessoas obesas e 48% para indivíduos obesos e não saudáveis. Para deficiência auditiva de 4 kHz, o aumento de risco era de 13% para pessoas saudáveis e não obesas, 21% para obesos saudáveis e 26% para obesos não saudáveis.
Homens em idade de trabalhar
O estudo foi realizado em larga escala com trabalhadores japoneses incluindo 48.549 mil empregados, no início do estudo, entre 20 a 64 anos de idade sem deficiência auditiva. Os participantes do estudo eram 85% homens. Nesse perídodo foi realizado anualmente teste audiométrico de tom puro para identificar deficiência auditiva de 1 e 4 kHz.
O estudo feito durante um acompanhamento médio de 7 anos com 1.595 e 3.625 indivíduos mostrou um desenvolvimento de deficiência auditiva unilateral de 1 a 4 kHz, respectivamente.
Estudos anteriores
Estudos anteriores apontam a relação entre obesidade e deficiência auditiva.
Um estudo turco mostrou a associação entre deficiência auditiva e obesidade entre mulheres de 18 a 40 anos de idade , e que obesidade pode afetar a função auditiva. Na verdade, a habilidade de ouvir frequências auditivas altas parece ter uma conexão negativa com obesidade
Um estudo americano Columbia University's Medical Center revelou que obesidade, entre adolescentes, torna-os o dobro mais propensos a desenvolverem deficiência auditiva de baixa frequência.
Segundo um estudo iraniano, a pessoa corre risco de ter deficiência auditiva, caso tenha síndrome metabólica.
O estudo "Obesity and risk of hearing loss: A prospective cohort study" foi publicado pela Clinical Nutrition, em 2019.
Fonte: Clinical Nutrition and www.ncbi.nlm.nih.gov