Pesquisa entre pais mostra barreira nas crianças com perda auditiva

Nos Estados Unidos nascem a cada dia 33 bebês com perda auditiva, fazendo com que essa deficiência sensorial ocupe a posição de liderança na nação. O estudo mostrou como essas crianças e familiares encontram barreiras relacionadas a serviços e cuidados necessários, tanto do setor público como privado.
Barreiras impedem cuidados adequados
Um estudo conduzido por uma associação de surdos e deficientes auditivos, nos Estados Unidos, Alexander Graham Bell Association for the Deaf and Hard of Hearing, investigou as condições de familiares com crianças surdas e portadoras de deficiência auditiva, sobre a qualidade e a viabilidade dos serviços recebidos.
A pesquisa consiste de 1000 respostas de pais com crianças com idade inferiror a 15 anos, que sofrem de perda auditiva. Conforme os entrevistados, 80% deles têm uma criança que de certa forma foi beneficiada com o exame de Triagem Auditiva Neonatal, assim como a aprendizagem de como falar a língua.
Os pais declararam na pesquisa que as opções de escola pública, os custos e a qualidade dos serviços avaliados foram barreiras para obter os cuidados adequados para seus filhos.
Situação financeira
Ter um filho com deficiência auditiva pode ser um desafio financeiro , conforme a pesquisa, serviços de terapia auditiva e da fala, compra de aparelho auditivo e dispositivos de assistência auditiva estavam no topo dos três itens classificados pela família como sendo as áreas posicionadas como as mais significantes barreiras financeiras e onde a assistência poderia ser de maior importantância.
É importante salientar também o período de maior desafio financeiro, que é nos primeiros anos de vida dessas crianças, pois é quando elas começam a estudar as séries iniciais.
Barreiras educacionais
Uma criança com perda auditiva equivale a três, levando em conta os serviços educacionais fornecidos pelo Estado, serviços esses focados para as necessidades da criança. No entanto, a pesquisa realizada pelos pais mostrou que as crianças enfrentam barreira durante a vida escolar , como por exemplo pela falta de profissionais experts na escola.
Conforme AG Bell, os dados fornecidos pela pesquisa podem ser usados por profissionais, políticos, mídia e outros no sentido de transformar o futuro de pessoas que convivem com perda auditiva.