Relação entre deficiência auditiva relacionada à idade e transtornos cognitivos

Um estudo coreano examinou 399 pacientes com a idade de 65 anos, ou acima disso, os quais foram prescritos a usarem aparelho auditivo devido a reclamações sobre deficiência auditiva. Dos 399 pacientes, no estudo, que foram prescritos para uso de aparelho auditivo, devido presbiacusia, 45 deles (11,3%) tinham demência, enquanto que 354 (88,7%) não tinham demência.
Quando o grupo de transtorno cognitivo foi dividido entre subgrupos (leves e severos), a média de deficiência auditiva foi consideravelmente mais elevada no grupo severo do que no grupo leve.
A prevalência de demência em pessoas com deficiência auditiva leve, moderada, de moderada à severa, e severa era de 10,5, 11,5, 12,2 e 14% respectivamente.
No estudo, a prevalência de demência era significantemente mais elevada em pacientes que tinham deficiência auditiva durante 10 anos, ou seja, mais do que em pacientes com deficiência auditiva com menos de 10 anos.
Consideração
Todos os participantes submeteram-se a um teste de audiometria de tom puro de limiares de 125 Hz, 250 Hz, 500 Hz, 1 kHz, 2 kHz, 4 kHz and 8 kHz.
Os transtornos cognitivos, no estudo, foram avaliados por um neurologista e psiquiatra. O diagnóstico de demência foi baseado em questionários, sintomas clínicos, idade, nível educacional, avaliação neuropsicológica e imagem de ressonância magnética.
O estudo “The Relationship between Age-Related Hearing Loss and Cognitive Disorder”, foi publicado pela editora Karger.
Fontes: www.ncbi.nlm.nih.gov e Karger