Tinnitus pode ser reduzido através da terapia Acoustic Coordinated Reset (ACR)

O teste clínico tem mostrado que a terapia Acoustic Coordinated Reset (ACR) pode reduzir o ruído e desconforto causados pelo tinnitus em sete de dez pacientes. O exame foi feito com 63 pacientes que sofriam dessa doença durante um período longo.
Os pacientes foram solicitados para usar um headphone especial durante algumas horas ao dia. O headphone emite uma série de tons com frequências específicas voltadas para o tinnitus daquelas pessoas. O que significa dizer que ocorre uma interrupção no rítmo do padrão de tinnitus produzido na célula do nervo da audição.
Tinnitus torna-se mais tranquilo e menos incômodo
Foi pedido aos participantes para adaptarem primeiramente o tom de seus tinnitus para uma das faixa de som tocadas para eles.
Os cientistas descobriram que o som que as vítimas ouviam bloqueava as células auditivas localizadas no cérebro causando grandes ruídos. O teste de tom foi realizado entre os entrevistados durante 4 a 6 horas num período de 12 semanas. Após quatro semanas, os headphones foram retirados e recolados de novo em intervalos regulares durante 22 semanas. No final do teste cerca de sete dos dez participantes afirmaram que seus tinnitus tinham se tornado mais tranquilo e menos incômodo. Em média metade dos sintomas de tinnitus desapareceram e àqueles que receberam um outro tipo de tratamento, totalmente distinto do ACR, experimentaram “transformações limitadas e não significantes”.
Aprendizagem de modo “contrário”
OÂ teste feito através de Acoustic Coordinated Reset (ACR) mostrou que a mente consegue “desaprender” o processo neurológico, cuja causa é uma espécie de criação de “phantom”, ou seja, (“fantasmas”) de sons de tinnitus.
O teste clínico foi realizado pelo Professor Peter Tass at Jülich Research Center in Germany (Centro de Pesquisa da Alemanha), cujos resultados foram publicados pela Revista de Ciência Neurológica.
Acoustic Coordinated Reset (ACR) foi originalmente desenvolvido como terapia para doenças neurológicas, tipo mal de Parkinson.
Fontes: www.telegraph.co.uk e www.independent.co.uk