Um passo para o silenciamento de tinnitus

Pessoas que sofrem de tinnitus, uma enfermidade que com frequência afeta suas vidas, experimentam distúrbios de sono. Embora não haja cura atualmente para tinnitus, um estudo realizado por pesquisadores australianos trás uma esperança de que a cura pode acontecer de modo eficaz.
Durante o estudo, após injetar uma droga em cobaias com tinnitus, afim de reduzir os sinais do ouvido para o cérebro, elas logo apresentaram sinais de tinnitus, o que para os pesquisadores tais resultados foram promissores. No entanto, estudos feitos em seres humanos, com tinnitus, ainda precisam ser confirmados sobre o método e resultados.
Ausência de tinnitus
No estudo, as cobaias foram expostas a sons altos causadores de tinnitus, e após ser confirmado que elas sofriam dessa enfermidade auditiva, os pesquisadores trataram os animais com um medicamento chamado furosemida, responsável por reduzir a atividade no sistema auditivo, diminuindo, pois, a hiperatividade neural na parte do cérebro, responsável pelo som. Em outras palavras, a furosemida bloqueia os sinais e após o tratamento as cobaias não apresentaram sinais de tinnitus.
Silenciando os ruídos
Atualmente as pessoas que sofrem de tinnitus podem dar alguns passos para administrar sua enfermidade, como por exemplo, ouvir música suave para desviar a atenção do zumbido constante. Conforme Dr. Ralph Holme, chefe de pesquisa sobre perda auditiva no Reino Unido Biomedical Research at Action on Hearing Loss, as medidas práticas não são suficientes.“ O que a maioria das vítimas de tinnitus quer é a cura do silêncio de ruídos. A pesquisa que fizemos leva-nos a um passo para o alvo,” declara ele.
Para reduzir o risco de contrair tinnitus, os pesquisadores recomendam as pessoas o uso de protetores auditivos quando forem a concertos e a evitar ouvir som alto.
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizado por pesquisadores da universidade na Austrália University of Western Australia and was published by PLOS ONE, um editor online com foco para pesquisa científica.
Fonte: www.plosone.org